Psicologia Infantil - Fase Mordida
Desde os 8 meses quando entrou na escolinha, minha filha vinha sendo vítima das mordidas dos colegas. Sempre levai isso numa boa.
Lá na escola da Isa sempre somos avisados quando uma criança é mordida ou quando nosso filho morde o filho de outra mãe, mas nunca sabemos quem é o dono dos dentinhos. O que acho certo, até porque já presenciei alguns pais bem indignados com a situação.
Confesso que estou mais incomodada agora, quando a autora da marca de dentinhos passou a ser a minha filha.
Fico achando que é um sinal de que ela anda muito mimada, muito filha única. Ou seja, acho que a culpa é minha. Isso porque a maioria dos episódios, segundo relato das professores, ocorreu na disputa por algum brinquedo. Minha filha não aceita dividir. Coisa feia!!
Lendo alguns artigos, vi que a psicologia diz que o ato de uma criança morder alguém próximo pode ser considerado absolutamente normal e condizente com a faixa etária e que esse comportamento aparece e desaparece à medida que a criança vai amadurecendo e encontrando outras formas de exploração do ambiente. Assim espero.
Embora constranja (e muito) os pais, a atitude se explica pelo fato de a boca ser a primeira fonte de alimento e prazer para os pequenos, desde a amamentação. As mordidas, até mais ou menos os três anos, também podem significar a primeira forma de comunicação dos bebês com o ambiente que os cerca, considerando que eles ainda não têm o domínio da fala. Mas também pode significar que a criança quer atenção.
Esse é outro ponto que me preocupa. Também deixo a minha filha o dia inteiro na escolinha desde os oito meses. Será que isso está fazendo com que a minha filha morda? É muita culpa para uma mãe só!
O pior é que me sinto de mãos amarradas em relação às mordidas da Isa, porque em casa ela nunca tentou morder. Sempre quando a professora me avisa que ela deixou sua marca na mão de