Psicologia Humanista

INTRODUÇÃO
A Psicologia Humanista surgiu para fazer frente ao que considerava errado que outras psicologias faziam, isto é, a desumanização determinista do ser humano enquanto era este observado e tratado por outras teorias, principalmente as duas que eram as mais fortes, a saber: O Behaviorismo e a Psicanálise (principalmente a freudiana).
Uma questão levantada na PH é a de quanto poderia ela, como uma proposta de libertária destes métodos considerados desumanizados, manter sua adesão ao método científico! Isto fez até mesmo com que a PH abandonasse o método experimental convencional.
ARGUMENTAÇÃO
Sabe-se que o movimento que desembocou no estabelecimento da PH teve seu início no ambiente acadêmico norte-americano do pós-guerra. Isto parece que devido ao fato de que o Behaviorismo e a Psicanálise Freudiana tomaram a frente ante os estudos do comportamento humano a partir de então. Foi assim que a PH se posicionou dizendo que a pessoa é mais do que a soma de cada comportamento isolado, ou seja, o que explica as ações dos seres humanos não é um fato único e uniforme, mas sim individual e subjetivo a cada pessoa.
Não há como apontar um único teórico fundador da PH, mas, não tem como falar de seu surgimento sem atribuir o papel principal a Abraham Maslow, que dentre muitas coisas, dizia que ele e seus grupos psicológicos estavam interessados em ajudar o indivíduo para uma condição mais plenamente humana, ultrapassando assim a concepção meramente cientificista e robótica da humanidade.
Uma declaração escrita da PH em 1963 contém cinco importantes postulados, e são eles:
Uma pessoa é mais que a soma de suas partes;
Nós somos afetados por nossas relações com outras pessoas;
O ser humano é consciente;
O ser humano possui livre-arbítrio;
O ser humano tem intencionalidade.
E nisto encontramos a questão existencial como fator importante na humanidade, e assim, a relação da Psicologia Humanista com o Existencialismo. Na verdade, a PH é a importação para os