Psicologia Geral e Experimental
A psicologia teve suas raízes há dois mil anos, sua preocupação inicial era o "algo" além do material e sensorial. Suas questões iniciais eram relacionadas à natureza humana como a percepção, a consciência e a loucura. A origem de seu nome deriva-se da mitologia grega (psyché=alma). A alma era concebida como parte imaterial do ser humano, compreendendo o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.
Somente no final do século XIX quando surgiram as primeiras escolas psicológicas é que a psicologia se tornou uma ciência independente, definido seu objeto de estudo, delimitando seu campo de estudo, métodos e formulando teorias das quais algumas são: Estruturalismo, Funcionalismo e Associacionismo.
Estruturalismo
Esta teoria era defendida por Wilhelm Wundt, que foi o “pai” da psicologia experimental, e que dizia que o objeto de estudo deveria ser o pensamento mental consciente. Com esta teoria, Wundt pretendia, através de a introspecção estudar as emoções e os sentimentos de cada pessoa, permitindo ao mesmo conhecer-se mais profundamente. Pode dizer-se que uma pessoa é constituída pelos seus sentimentos e sensações, que organizados constituem a sua consciência. Um de seus alunos, Edward Tithener ampliou a abordagem do assunto e definiu à de estruturalismo. Em 1874 escreveu o primeiro livro sobre o estruturalismo e em 1879 fundou o primeiro laboratório de psicologia (Leipzig, Alemanha).
Associacionismo
O associacionismo foi criado por Edward Lee Thorndike e é resultante de um processo de associação de ideias, das mais simples às mais complexas, resultando assim nas diversas ações humanas. Nesta teoria da aprendizagem, surgiu à lei de causa-efeito, e acerca dela, Thorndike realizou diversas experiências com animais, com vista a conseguir prová-la. Nas suas experiências, ele observou que se desse alguma recompensa aos animais conseguiria que eles fizessem o que ele queria, e em sua opinião, o