Psicologia forense

500 palavras 2 páginas
Ricos meninos pobres
Da FOLHA DE SÃO PAULO
Por JUCA KFOURI
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Dos milhões que são gastos na aquisição de craques, uma parte deveria ser investida na cabeça deles
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ROBINHO, ADRIANO , Ronaldos.
Tantos.
Indiscutivelmente talentosos com a bola nos pés, mas desastrados longe dela.
Ricos nas contas bancárias, mas pobres de espírito.
Suas vidas se resumem ao futebol e às baladas, às baladas e ao futebol.
Estrelas populares cujos brilhos diminuem à medida que o tempo passa e cujo desgaste afasta da atividade principal, mãe de todas as outras, o jogar futebol bem, maravilhosamente bem. Mas que importa?
O futuro sem preocupações materiais já está garantido!
Mal sabem, ou alguns até já sabem, que, de repente, bate uma nostalgia, uma vontade louca de voltar a ser, de olhar para as arquibancadas lotadas em uníssono saudando o nome do ídolo.
Ídolo, que ídolo?
Ex-ídolo.
Ex-ídolo do Santos, do Real Madrid, do Flamengo, da Inter, do Barcelona, do Milan.
De tantos.
E com saudade de estufar a rede, de correr para o abraço, de eventualmente correr para o alambrado e comemorar com os pobres, mas ricos em emoção.
Emoção que vicia e que eles vão buscar na noite e em suas atrações.
Sejam as que alucinam, sejam as que excitam, sejam quais forem, mas incompatíveis com o correr 90 minutos, com o bater forte, com o apanhar doído, com o jogar de cabeça erguida.
Cabeça, que cabeça?
Sim, as cabeças precisam ser tratadas até para conviver com tanta facilidade -Diego Maradona e Walter Casagrande Júnior que o digam. E quem gasta tanto para tê-las, por que não gastar uma ínfima parcela para tratá-las?
Futebol, sexo, drogas e rock and roll. Bela mistura. Doutor Sócrates não vai gostar, Xico Sá vai ridicularizar, mas o fato é que a vida exige opções. Ou bem se faz uma coisa ou bem se fazem outras.
Algumas, ao mesmo tempo, são simplesmente incompatíveis.
Salvo raras exceções, rigorosamente extraordinárias como Romário, baladas

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