Psicologia Escolar

579 palavras 3 páginas
O que toca à/a psicologia escolar

“O capitalismo de hoje não recusa o direito à escola. O que ele recusa é mudar a função social da escola.” ( A. Lettieri )

De acordo com Maria Cristina Machado Kupfer, uma das questões mais importantes é descobrir qual o papel do psicólogo escolar. Antigamente o objetivo do psicólogo escolar era resolver os casos de crianças tidas como "problemáticas, e dentro desse contexto havia um lugar específico para exercer sua função, uma sala de atendimento onde se podiam aplicar testes, não existindo uma interação, uma convivência digna por parte do profissional. Com o passar do tempo, o psicólogo passou a ter uma nova visão de seu papel, mas era preciso resolver múltiplas questões como por exemplo: "onde encontrar teorias psicológicas que viessem a orientar uma intervenção nas escolas ao mesmo tempo que levassem em conta a análise da realidade?" Na busca por resposta, acabou-se por descobrir uma solução através da Psicanálise. Mas logo de primeira, podia-se concluir que as teorias psicanalíticas divergiam com a ideia de adaptação do indivíduo à realidade social. Para esclarecer a diferença de opiniões, foi preciso concluir que a psicanálise está ligada diretamente com o inconsciente, e não com o eu do sujeito. Dessa forma, como poderia a psicanálise contribuir com o trabalho psicológico em uma instituição escolar, já que esta se dirige principalmente ao eu? Maria Cristina afirma que a Psicanálise que irá nos ajudar não é aquela que se preocupa em descrever fases psicossexuais, nem aquela interessada em apontar desígnios e motivações inconscientes para os comportamentos humanos, mas sim a Psicanálise onde o inconsciente se estrutura como linguagem. Mas a autora nos alerta que isso pode gerar uma repetição, na tentativa de preservar o igual e garantir sua permanência. Com a falta de circulação discursiva, o sujeito é impedido de manifestar-se, de criar, de ser.Tudo já está definido e pronto. As crianças

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