psicologia epipesia

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A contribuição do psicólogo para a epilepsia Ideias retrógradas baseadas em superstições antigas ou falta de informação propriamente dita fizeram com que o epilético sofresse reações adversas sobre o seu meio social e saúde psíquica que são refletidas em seu cotidiano até hoje. O preconceito que foi atrelado a epilepsia faz com que o sujeito sofra diversos entraves, como por exemplo entraves econômicos relacionados a aquisição e manutenção de empregos e até mesmos restrições ligadas a liberdade do sujeito de ir e vir como dirigir seu próprio automóvel ou mesmo de guiar sua vida como um todo. O epilético tem refletido em seu corpo algo que não é possível de controlar e prever, as crises. O preconceito das pessoas chegam a um ponto crítico de acreditar que essas crises podem ser contagiosas e que oferecem perigo, em detrimento disso, o sujeito com epilepsia é deteriorado mentalmente e se torna deficiente perante a sua família, escola e trabalho na medida em que é pouco estimulado e superprotegido. Vale ressaltar que o paciente epilético também desenvolve preconceito consigo mesmo, ligado a baixa autoestima e falta de conhecimento sobre si.
Para medir o estigma que a epilepsia tem, a psicóloga Paula Fernandes da Unicamp criou uma "escala de estigma na epilepsia", que ganhou prêmio Young Investigator Award, no 26º Congresso Internacional de Epilepsia. "Fala-se muito que a epilepsia tem um peso grande por causa do estigma, mas não existia no mundo uma pesquisa que quantificasse isso", afirma a psicóloga, que entrevistou 1.850 pessoas. Os resultados são alarmantes, o preconceito ligado à epilepsia é bem próximo ao preconceito em relação à Aids. "Fizemos comparações com outras doenças crônicas, como diabetes e Aids. Numa escala de 0 a 10, o preconceito em relação à Aids, considerada a condição mais estigmatizante na atualidade, ganhou nota 9. A epilepsia ficou entre 7,5 e 8", diz Fernandes. Sendo assim, há variadas repercussões na vida psicossocial desse paciente e

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