Psicologia em instituições médicas

História da Psicologia no Brasil:

Amor dos índios pelas crianças: os missionários relatam que os índios possuíam um grande amor pelas suas crianças e faziam de tudo por quem seus filhos gostassem e fizessem bem a elas – ex: jesuítas que ensinavam as crianças a cantar, contar, sua língua e etc.
Os missionários apavoravam-se com a educação indígena, pois os pais não necessitavam aplicar nenhum tipo de castigo pois todas as crianças eram extremamente respeitadoras e educadas, a justificativa para isso é que desde pequenos os índios compreendem o universo dos adultos por não existir separação entre o universo dos adultos e a infância, sendo que as crianças sempre acompanham os pais para todas as tarefas.
Um fato curioso é que após o nascimento da criança quem descansa e recebe os convidados com o bebe é o pai e não a mãe, a mãe por sua vez imediatamente após o parto volta a seus afazeres domésticos (wtf?)
Sociabilidade e criatividade das crianças indígenas: as brincadeiras são variadas, não costumam brigar entre si, desde pequenos aprendem a caçar e pescar, não tem medo da água. Logo o que brincam na infância funciona como “introdução” para as tarefas a serem executadas quando adultos.
Relação entre pais e filhos: Não é necessário aplicar castigo as crianças. “O segredo na pedagogia indígena está ligado a relação de dependência e estima entre filhos e pais, estabelecida através de uma relação estreita e continua”
A relação então se estrutura pois a criança está sempre acompanhada dos pais cujos conhecimentos e habilidades são transmitidos aos poucos, as crianças participam das atividades da tribo e para elas, infância e cultura estão todas em um mundo só.
Participação social da mulher índia: Recebem a tarefa de receber os hospedes na aldeia, onde todas se calam e sentadas ao redor dele choram copiosamente contando ao visitante tudo que aconteceu durante sua ausência, as índias possuem a tarefa de guardar a história da aldeia e também vigiar prisioneiros.