Psicologia do Trânsito

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A inserção do psicólogo no trânsito iniciou a partir da necessidade de se avaliar as características dos motoristas, a fim de eliminar aqueles predispostos a evitar acidentes e assim reduzir o índice dos mesmos. Contudo, essa visão de que a psicologia é utilizada apenas para realização de psicotécnicos está sendo abandonada, já que gradualmente a área de atuação passa a abranger um contexto muito mais amplo.
O trânsito é uma questão social, que retrata a maneira que as relações entre os homens vêm se estabelecendo. As pessoas circulam na rua da mesma maneira que transitam pela vida. O trânsito apresenta-se diretamente ligado à realidade histórica, política e social em que vivemos já que reflete, diária e continuamente, nos conflitos existentes na nossa sociedade – competição, a falta de educação, a diferença de classes, o consumismo, a ausência de solidariedade, a pouca consciência social, a cidadania, o pouco senso comunitário.
O homem enquanto um ser social carrega em sua história grandes paradoxos e o que se encontra hoje no trânsito é mais um destes, pois há uma incessante busca de avanços tecnológicos, um desejo exacerbado do ter e não há preparos espaciais, sociais nem emocionais para receber tudo que se busca. E este descontrole vem sendo manifestado cada vez mais na forma de agir no trânsito, o que causa, incessantemente, inúmeros acidentes.
Dessa forma, é importante atentar para a importância do trabalho do psicólogo muito além da Avaliação Psicológica dentro da clínica. Percebe-se a importância em transformar o conhecimento em algo mais amplo, pensando em alternativas para o trânsito da sociedade, como por exemplo, inserção da cidadania no trânsito para crianças e adolescentes que serão futuros motoristas, maior sensibilização aos condutores quanto à necessidade da segurança no trânsito e treinamentos àqueles que apresentam comportamentos inadequados.
A atuação do psicólogo é múltipla, sendo indiscutível que vale a pena estimular programas

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