PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO: CICLO VITAL
O Bebê do Século XXI e a Psicologia em Desenvolvimento
Resenha Capítulo I:
Evidências sobre características de bebês recém-nascidos: Um convite a reflexões teóricas
O modelo RR de Karmiloff-Smith, mesmo sendo considerado um programa de investigação, e mesmo que nem todas suas hipóteses tenham sido entregues ao teste empírico, há uma grande série de evidências em relação as capacidades do RN que pode ser compreendida dentro deste modelo.
Cole, considera que a maior parte das evidências de que limites de tipo modular afetam o desenvolvimento, vem do estudo com bebês em diferentes idades, assim, revelando a existência de um conjunto de estruturas em desenvlvimento “esqueletais” inatamente esfecificadas.
Ao contrário dessa observação, Tomasello e Nelson, tem outra opinião, acreditando que o RN não possui domínios especificados. Para Tomasello, a característica que a mente humana tem, que a diferencia da característica que outras espécies tem, é que, aos nove meses de idade, o humano consegue ver seus co-específicos como seres intencionais e admitindo que “somos uma espécie social desde o começo”. Nelson acredita que o bebê humano é solipsista, ou seja, que constrói representações de seu mundo com base nas suas experiências. E ela não aceita que os beb6es nasçam com “teorias ingênuas” em relação a qualquer coisa.
Para Rochat, os bebês se desenvolvem em três categorias de experiência infantil: o self, os objetos e as pessoas. Rochat argumenta que deve começar a estudar o desenvolvimento inicial com a variedade de experiências que os bebês tem em seu ambiente.
A idéia de que os bebês ao nascerem experimentam um estado confuso com a mão e o mundo está presente em várias obras, de vários autores. Para Rocaht, os RNS não mostram sinal algum de que são capazes de discriminar estimulação voltada para o self ou não-self. A idéia é a de fusão e indiferenciação entre os