Psicologia da tirania

1634 palavras 7 páginas
Psicologia da Tirania
Varias figuras de desumanidades e atrocidades estão registradas nas mentes da sociedade. Judeus mortos nas camarás de gás, vilas destruídas em Ruanda, “limpeza étnica” nos Bálcãs, O massacre de May Lai no Vietnã do sul, Tortura de iraquianos em Abu Graib e ataques suicidas de homens-bomba em Bagdá, Jerusalém, Londres, Madri. As pesquisas mais recentes abrem novos caminhos para a explicação de porque essas pessoas são brutais. Questões sobre crueldade coletiva foram responsáveis por uns dos maiores desenvolvimentos da psicologia social desde a segunda guerra. Começando com a indigência de entender os processos psicológicos que tornaram aceitáveis o holocausto, cientistas buscam entender como pessoas “normais” podem provocar ações tão espantosas. De inicio foi tentado esclarecer a conduta patológica de alguns grupos por meio do estudo da psicologia individual. A partir do acompanhamento do julgamento de Adolf Eichmann em 1961, um dos mentores do holocausto, Hannah Arendt concluiu que ele era um homem comum e simples, que não tinha uma “personalidade sádica e pervertida”, uma encarnação da “banalidade do mal”. Outros estudos foram feitos na mesma época e chegaram as mesmas conclusões de Arendt. No começo dos anos 60, na universidade de Yale, Stanley Milgram fez um estudo sobre obediência com homens que foram orientados a dar choques com amplitude crescente em outra, e concluiu que “a concepção de banalidade do mal de Hannah Arendt está mais próxima da realidade do que gostaríamos de imaginar”. No “experimento prisioneiro” realizado por Philip Zimbardo, em 1971, na universidade de Stanford, estudou-se a dinâmica intra e a intergrupal por duas semanas. Desta pesquisa concluiu-se que os membros de grupo não conseguem resistir à pressão da posição que assumem e que a brutalidade é a expressão “natural” de papeis associados a grupos que tem poderes desiguais. Desta pesquisa também surgiram duas máximas de influencia cientifica e cultural: Os

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