PSICOLOGIA DA RELIGIÃO

PSICOLOGIA DA RELIGIÃO

A RELIGIÃO NA INFÂNCIA

Sabemos que toda experiência tem significação, não importando a idade, e na infância não é diferente. A criança assimila os valores religiosos da mesma maneira que absorve os valores éticos e morais da sua cultura.
Hoje em dia, o comportamento religioso, é claro, deixa a desejar para os outros religiosos, imagina para os não religiosos que, diante da evidência desse comportamento, não lhe gera aptidão de procurar uma religião, principalmente, aquela que se houve falar em escândalos que são noticiados e fortemente explorados pelos meios de comunicação.

COMPLEXIDADE DA ORIGEM DA RELIGIÃO DA CRIANÇA

No caso da criança, a religião é influenciada pelos maiores, mormente os pais, uma vez que não há um estudo básico teológico direcionado ao infante para fazer nascer nele a sua opção religiosa.

A criança passa a seguir uma doutrina religiosa, muitas vezes, motivada por necessidades como relações interpessoais, fazer algo que necessite da ajuda de alguém, etc., gerando, portanto, uma relação de confiança ou desconfiança. Como dizem os psicólogos: os primeiros anos de vida são cruciais para formação de atitudes que irão refletir em toda sua vida.

Inserimos na criança uma imagem grandemente mental de Deus como um modelo de pai, que é descrito na própria Bíblia. Há um “jargão” que os maiores diziam ou ainda dizem para as crianças quando estas faziam algo de errado: ”não faça isso, senão Papai do Céu briga”. A meu ver, isso criava nas crianças uma ordem moral, mesmo sem influenciá-la a seguir uma doutrina religiosa.

Há quem diga que para que a criança passe a ter respeito por essa ordem imposta “indiretamente” por Deus é necessário que ela tenha também respeito pelos seus pais e adorar a Deus sem adorar seu pai ou mãe fica difícil adorar o Criador, a quem ela não vê, pois é no símbolo paterno que a criança tem essa experiência emocional.

O comportamento religioso é algo que se aprende e dizer que a