Psicologia da exstencia

2668 palavras 11 páginas
A descoberta do ser

Bases da psicoterapia

Rollo May começa dizendo da afinidade cultural americana com a psicoterapia existencial, de sua proximidade com o pensamento de Willian James que prioriza a experiência vivida e também da antipatia que existe a ela. Ele analise existencialmente a ansiedade, através de sua própria experiência enquanto estava internado em um hospital com tuberculose. A leitura de Freud e Kierkegaard sobre o tema o levou a uma maior aproximação do segundo por seu entendimento que a ansiedade é a luta entre o ser vivente e o não vivente. Afirma então, que a postura dos dois difere de uma visão estrutural, onde Freud analise as estruturas psíquicas, à uma visão ontológica em que Kierkegaard considera a experiência vivida na ansiedade. Para ele a ansiedade vem do medo do individuo de suas próprias potencialidades. Assim, seu entendimento de inconsciente é de um conjunto de possibilidades que o sujeito não pode ou nunca irá experimentar e, desta forma, a repressão é entendida como responsabilidade do sujeito sobre a luta entre o ser e o não ser, e a transferência como a distorção do contato. O contato envolve risco de perdas e ganhos, e que faz o ser se abrir ou fechar, dependendo da ressonância de um ser sobre o outro.

O caso da Sra. Hutchens

Afirma o autor que o desafio do psicoterapeuta é o de se esquivar da tentativa de entender o problema do cliente e focalizar-se no que está a sua frente: o paciente numa experiência viva de encontro, ali no consultório. Sem enquadrá-lo em dinamismos e estruturas, ele propõe a existência de características que o ser carrega consigo e que estão presentes ali naquele momento do encontro. Apoiado no relato do caso da Sra. Hutchens, ele expõe essas características, começando pelo fato de o ser ser sempre centralizado em mesmo, e como a neurose está centralizada na pessoa como forma de se resguardar do mundo. Como segunda característica, a pessoa luta por essa centralidade como necessidade de

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