psicologa

Higiene bucal em pacientes de Alzheimer
Dos vários produtos especialmente adaptados para pacientes deficientes, incluindo os pacientes com DA, os aparatos abridores de boca são utilizados pelos cuidadores durante a realização da higiene bucal, o que permite uma melhora na higiene bucal, já que os pacientes com DA em estágios mais avançados necessitam de ajuda para sua higienização (Ship, 1992).
No manual para o cuidador da Associação Brasileira de Alzheimer, recomenda-se que, quando for difícil abrir a boca do paciente, deve-se introduzir delicadamente uma espátula entre os dentes e fazer um movimento rotatório. Se não for possível, deve-se utilizar o dedo indicador envolto em gaze para que seja possível a higienização (ABRAz,199-). Além disso, o uso de flúor em suas várias formas, que previnem o desenvolvimento da doença cárie, permite a administração das conseqüências da hipossalivação, que ocasiona o aumento do risco de cárie. Para pacientes com diminuição do fluxo salivar, também é recomendado o uso de substitutos de saliva (Goodman et al, 1993).
Existem também escovas de dente especiais – como as com três fileiras de cerdas, que, quando colocadas corretamente, podem limpar ao mesmo tempo as superfícies linguais, vestibulares e oclusais dos dentes – as escovas convencionais, ou mesmo as elétricas. Para a limpeza interdental, existem as escovas interdentais, mais fácil de serem usadas que o fio dental ou mesmo que o passa-fio, pois não exigem que os dedos do cuidador ou dentista fiquem dentro da boca do paciente (Henry, 1999). Recomenda-se também a utilização de anti-sépticos bucais após as refeições (ABRAz,199-), sendo que o spray de clorexidina tem eficácia comprovada quando usado como agente antiplaca e antigengivite (Ship, 1992), fazendo parte da estratégia preventiva preconizada por outros autores para o controle químico de placa para portadores de DA (Kocaelli et al, 2002).
Quanto aos cuidados com próteses dentárias, recomenda-se uma limpeza