Psicogenise da Lingua Escrita

As reflexões e teses do livro Psicogênese da Língua Escrita, estão baseadas em um trabalho experimental que as autoras Emilia Ferreiro e Ana Teberosky realizaram em Buenos Aires, durante o ano de 1974 à 1976, as pesquisadoras destacam logo no início do livro que ensinar a ler e a escrever continuava sendo uma das tarefas mais especificamente escolares, mobilizadas pelo número muito significativo de crianças que fracassava nos primeiros passos da alfabetização, realizaram a pesquisa com o objetivo de mostrar que existe uma nova maneira de considerar esse problema e que a aprendizagem da leitura começa antes do que a escola concebia, visando a existência de um sujeito-criança que busca a aquisição de conhecimento (língua escrita), que se propõe problemas e trata de os solucionar, seguindo sua própria metodologia.
Segundo as autoras há um caminho que a criança necessitará percorrer para compreender as características, o valor e a função da escrita, desde que está se constitua no objeto de sua atenção e do seu conhecimento essa ideia é de apresentar a interpretação do processo a partir do ponto de vista do sujeito esta embasado nos dados obtidos no decorrer de dois anos de pesquisa com crianças entre quatro e seis anos.
O livro mostra que a lectoescrita (habilidade de ler e escrever) tem ocupado lugar de destaque na preocupação de educadores e docentes, mesmo com vários métodos ensaiados para ensinar a criança a ler e escrever, existe um grande número que não aprende, preocupação das pesquisadoras não era a de definir uma lista de habilidades necessárias para a aprendizagem da língua escrita, não tinham a intenção de buscar na criança informações sobre o que lhe faltava para receber um ensino, as autoras procuram enfatizar os aspectos positivos do conhecimento, e a conduta infantil conceituada como uma maneira da aproximação ao objeto de conhecimento. Os princípios que guiaram a construção do projeto de investigação foram: Não identificar leitura com decifrado, não