psicodiagnostico

“A criança é, psicologicamente, o pai do adulto”.
FREUD
Podemos dizer que o sujeito pode projetar seu lado cerne de diversas formas ao longo de sua existência, e uma delas é através do desenho.
Alguns contextos filosóficos e psicológicos apontam que todo artista projeta em suas artes um pouco da sua essência: angústias, alegrias, dores e demais eventos internos. Com base nessa afirmação, podemos supor que assim também ocorre com os demais indivíduos ao produzir uma arte, música, desenho entre outros.
Dentro desse conceito, as técnicas projetivas são utilizadas como ferramentas que servem de arcabouço para auxiliar a realização de um diagnóstico mais preciso e fidedigno, e através de analises dos aspectos mais atuantes, favorecem e permitem o acesso a realidade interna do sujeito.
No artigo de Siqueira (2003), observamos que a técnica projetiva utilizada foi o HTP (House, TreeandPearson – Casa, Árvore e Pessoa) para exploração da realidade interna do paciente.
Essa técnica permite a realização de um diagnóstico diferencial referente aos graus de patologia para distinguir um diagnóstico caracterizado neurose do diagnóstico caracterizado psicose.
A psicose possui como conflito central a necessidade de construir um aparato mental que soluciona os problemas referentes ao fechamento persecutório, ou seja, para o individuo diagnosticado com psicose é observado à ausência de precondições mínimas para que ele consiga estabelecer contato com a realidade.
No diagnostico de neurose, o individuo apresenta a organização do aparato psíquico, o desenvolvimento do pensamento simbólico e o estabelecimento de relações com a realidade.
O teste projetivo proporciona ao paciente a produção e desenvolvimento de formas, organização e sentido emocional ao que se refere aos aspectos da realidade, uma vez que cada desenho produzido é uma criação que expressa o modo pessoal de estabelecer contato com a realidade interna e