Psicanálise no horpital

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A psicanálise no hospital

Em meio à polêmica sobre protestos de psicólogos, estudantes, Ministério Público e até de profissionais dirigentes, os pacientes da Clínica Psiquiátrica Santa Isabel de Cachoeiro de Itapemirim-ES vivem hoje a pior tortura possível fora dos muros da instituição. O descredenciamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Uma das queixas é de falta de profissionais técnicos para atuarem com os internos. Por isso, venho aqui propor uma reflexão. Quais e quantos profissionais são necessários para atuarem em um hospital que cuida de doentes mentais e também de dependentes químicos?
É verdade que com as novas políticas de implantação dos Caps (Centros de Atenção Psicossocial) os Hospitais viraram alvo de protestos. Hoje, no meu ponto de vista, o problema não seria resolvido com o fechamento, mas sim com a adequação aos novos programas, como, por exemplo, ao do Capaac (Centro de Atendimento Psiquiátrico Dr Aristides) que é exemplo no Brasil, tanto no tratamento quanto no período de internação, que gira em torno entre 15 a 30 dias.
Por que não incluir a psicanálise nos hospitais? Há especialistas que são tão ou mais capacitados para tratarem das doenças mentais como outros profissionais psi. Recrutando psicanalistas, um dos inúmeros problemas dos queixosos seria resolvido. Em 2009 uma denúncia no MP disse que faltam pessoas para tratarem os mais de 400 pacientes.
A psicanálise é geralmente considerada como método de tratamento que tem sua melhor aplicação em certos tipos de neurose.
O terapeuta Wagner Paulon afirma que tais estados se encontram em contraste com ao que são mais comumente encontrados nos Hospitais Gerais e Centros Psiquiátricos.
“O que pode um psicanalista fazer de útil se estiver trabalhando num hospital psiquiátrico ou somático, confrontando com várias centenas de pacientes cujas condições são geralmente inadequadas para seu método de tratamento? Que contribuição pode prestar à terapia e ao tratamento?”, questiona o

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