Psicanalise e Cultura

3879 palavras 16 páginas
APRESENTAÇÃO

Após o término do curso de Psicanálise e Cultura, observei que alguns conceitos apreendidos na disciplina, me influenciaram na prática profissional. As reflexões sobre as relações entre sujeito e cultura, e os conflitos gerados a partir desses, foram de grande importância na percepção dos casos atendidos no meu locus profissional.
Trabalho no Centro de Referência e Apoio à Vítima – CRAVI, atendendo familiares de vítimas de homicídio e latrocínio (roubo seguido de morte), onde ficam evidenciados os conflitos consequentes da interação sujeito e cultura. Uma sociedade que cada vez mais se utiliza da violência como meio ou fim na resolução de seus problemas. Isso será retratado no caso que discutirei neste trabalho, onde um homem que não conseguiu lidar com suas frustrações, eliminou seus problemas, através da violência.
Atender pessoas que passaram por situações traumáticas, nos faz refletir sobre sociedade, cultura, subjetividade, justiça, entre outras questões. Conhecendo esta realidade difícil para essas famílias, e sabendo das suas necessidades, discutirei, neste trabalho, o uso dos medicamentos e da psicoterapia na sociedade atual. Para isso, me basearei na discussão que Joel Birman faz no texto “Que droga”, lido e discutido na disciplina. Discutirei alguns conceitos levantados pelo autor, através do caso de uma pessoa atendida no CRAVI, local onde atuo como assistente social.
O trabalho do núcleo de Serviço Social consiste em;
Orientar e Dar Assistência aos indivíduos quanto às conquistas e garantias de direitos, e soluções de necessidades básicas;
Conhecer e Compreender a história do crime (homicídio e latrocínio), a história da(s) vítima(s), direta e indireta, as demandas e necessidades apresentadas, articuladas com a violência maior onde se desenvolveu essa situação;
Fortalecer a vítima indireta na busca pela Justiça legal (se esta desejar) no esclarecimento do crime e a construção da sua história de vida, implicando novas formas

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