psic. organizacional x o lobo de Wall Street

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Há séculos o trabalho vem se desdobrando, tendo significado e importância diferente na sociedade. Na Grécia o trabalho em primeiro lugar era associado à sobrevivência, atividades feita por escravo, no domínio privado da casa. Depois o trabalho era associado a atividade manual, como dos artesãos. E ainda assim, no nível da filosofia, das artes e da política, este trabalho não mostrava atividade digna de ser apreciada.

Em relação à psicologia, podemos encontrar várias teorias acerca do sentido e do valor do trabalho . Uma é a que valoriza a questão do sentido: como qualquer outra atividade humana, o trabalho deve ser interpretado, deve ter um significado, um valor simbólico para aquele que o realiza. Esse sentido ou valor é ao mesmo tempo uma construção social e individual: de um lado, temos a sociedade, suas instituições, cultura e práticas; de outro, indivíduos que, em contato com elas, interpretam sua experiência, constroem sua subjetividade e também sua identidade. O eu é concebido como a auto-consciência que o indivíduo tem de si mesmo em seu contato consigo mesmo e com os outros. Na prática,é o eu que, dentro de um enquadramento sócio - cultural específico, deternina o valor, o sentido ou a importância do trabalho no repertório do indivíduo (BENDASSOLI,p.14,2006).

Christopher Djours cita na Primeira Conferência,de 11 de abril de 1994, uma nova diciplina que emergiu no campo das ciências humanas e que contribuiu por sua vez, para modificar a concepção das relações entre saúde mental de trabalho. A psicopatologia do trabalho, fundada ao término da Segunda Guerra Mundial por um grupo de pesquisadores, reunidos ao redor de Louis Le Guillant, que tinha por objetivo específico a análise clínica e teórica da patologia mental devida ao trabalho. Esta por sua vez vem passando por uma nova etapa de desenvolvimento, denominada de psicodinâmica do trabalho ou análise das situações do trabalho. Ressalta que sempre há sofrimento, e não tem

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