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A Construção Histórica da violência contra Mulher
Desde do início dos tempos que a mulher tem passado por gravíssimas violações em seus direitos, como o direito à vida, à liberdade e a condição de dispor o seu corpo.
Embora não se possa concluir que esta visão seja de caráter religioso, talvez tenha sido responsável pela propagação da violência no âmbito familiar e social. Tenha em vista, a forma como são educados as crianças pelos pais, fazendo surgir a desigualdade imposta pelo machismo e pela religiosidade. Nas épocas passadas, a mulher tinha pouca significância, era vista como um retrato do homem, e vista como objeto que estivesse sempre a serviço de seu senhor. Também era vista como meio de procriação. A violência contra a mulher é fruto de uma construção histórica, que traz em sua raiz uma estreita relação com as esferas de gênero, classe e raça/etnia e suas relações de poder.
Compreender o fenômeno da violência contra a mulher é reconhecer o preconceito histórico da mulher, que tem desenvolvido as relações de desigualdades econômicas sociais e políticas entre os sexos, onde sempre a mulher é colocada em uma posição de inferioridade em relação ao homem. Excluindo que a falta de igualdade é que torna a mulher vulnerável à violência e em especial a violência no seio familiar, que desencadeiam sérias e graves consequências não só para o seu desenvolvimento pessoal e pleno, comprometendo assim o pleno exercício da cidadania e dos direitos humanos.
A categorização da Mulher tem sido conduzidas pelas óticas biológica e social, que são determinantes para a desigualdade de gênero, que traz em seu cerne uma relação proposta sob um discurso que se ajusta na valoração de um sexo sob o outro.
Na Grécia Antiga havia muitas diferenças entre homens e mulheres. Para eles as mulheres não tinham direitos algum, não recebiam educação formal, eram proibidas de aparecer em público sozinhas, sendo confinadas em suas próprias casas em um aposento particular, enquanto os