Pré e Pós fixados
O mercado de capitais constitui-se em uma opção pouco burocrática para as empresas conseguirem financiamento, resolvendo problemas de fluxo de caixa e a necessidade de obter capital para realizar novos investimentos no intuito de ampliar a sua inserção no mercado. A globalização dos mercados financeiros impulsionou a diversificação das demandas dos mercados consumidores intensificando a concorrência entre as empresas. Diante desta conjuntura, tornou-se necessário às empresas aumentar a quantidade de investimentos financeiros no intuito de diversificar sua produção.
2.1.1. TÍTULOS PRÉ E PÓS FIXADOS.
Pré-fixados
As taxas de juros pré-fixadas são definidas previamente e permitem que o consumidor conheça, na data da contratação, o valor exato de todas as parcelas a pagar, que permanecem fixas por todo o contrato.
Pós-fixados
As taxas de juros pós-fixadas são vinculadas a índices de inflação ou de taxas de juros de curto prazo, que podem variar com o tempo e que, portanto, variam conforme varia a economia do país.
No caso do financiamento imobiliário, por exemplo, é comum que a taxa de juros pós-fixada esteja relacionada à TR - Taxa Referencial de Juros, que serve de base à remuneração das cadernetas de poupança. Mas outras modalidades de empréstimo podem também estar relacionadas a diversos índices de inflação como o IPCA, medida oficial da inflação calculada pelo IBGE, ou o IGP-M, calculado pela Fundação Getúlio Vargas.
Dessa forma o consumidor que optar pelos juros pós-fixados terá o valor de sua prestação alterado mensalmente, normalmente para cima, e sem nenhuma previsibilidade.
A contrapartida à falta de previsibilidade nos juros pós-fixados é a fixação de taxas nominais mais baixas do que quando se praticam os juros pré-fixados. Isso resulta normalmente em prestações iniciais mais baixas, ofercendo a ilusão momentânea de que empréstimos ou financiamentos a taxas pós-fixadas são mais baratos