Pré-moldados no Brasil
Com o apelo vindo dos canteiros de obras, onde a demanda exige ritmo cada vez mais acelerado, a construção civil caminha na direção da industrialização. Para isso, começa a utilizar em maior escala ferramentas como as estruturas pré-moldadas, que também são uma alternativa para a carência de profissionais no setor.
Se o avanço dos pré-moldados já é uma realidade – houve um incremento de 100% desde 2006 –, o espaço a ser explorado ainda é grande, um exemplo desse potencial: na Finlândia, 45% do consumo de cimento vai para o pré-fabricado. No Brasil, são apenas 4,5%.
Pilares, vigas e lajes pré-fabricadas já vêm sendo utilizados com frequência em obras de indústrias, mas ainda têm participação tímida nos empreendimentos residenciais.
Algumas empresas resolveram pesquisar tecnologias avançadas que trouxessem economia, velocidade e flexibilidade para a construção civil. Desta forma, a Empresa WTorre, em 1993, saiu a campo e importou a tecnologia mundialmente conhecida como “tilt up”. Este sistema possibilitou economia considerável nos custos finais das obras, versatilidade e redução nos prazos de conclusão, além de proporcionar flexibilidade arquitetônica, possibilidade de ampliações, segurança, baixa manutenção e facilidade de implantação em lugares distantes e com pouca infraestrutura, conforme Figura 2. Atualmente, é também uma tecnologia bastante difundida no Brasil.
Atualmente, verifica-se a introdução de diversos elementos pré-moldados nas obras no Estado de São Paulo. É cada vez mais crescente a utilização em edifícios comerciais, residenciais, hotéis, flats e até em edifícios industriais, conforme Figuras 3 e 4.
A diversidade das peças e a facilidade de montagem colaboram para que a produtividade, a segurança e a qualidade sejam as grandes qualidades deste sistema construtivo.
Referências Bibliográficas