Práticas de auditagem

INTRODUÇÃO

O crescimento estável do Sistema Financeiro Nacional no segmento bancário vem sendo liderado, na grande maioria, por bancos privados e bancos com controle de capital estrangeiro. Este comportamento do segmento de mercado força o restante conglomerado financeiro a aperfeiçoar, profissionalizar e desenvolver indispensáveis controles mais eficientes de seus processos operacionais e estruturais.
O êxito financeiro dos bancos deve-se em grande parte, a disponibilidade de recursos financeiros excedentes e arcabouço funcional bem estruturado, outro aspecto favorável resulta da permanência e crescimento de tais instituições no panorama empresarial, os quais se propõem a melhorias e constantes aprimoramentos de seus métodos de controles internos.
Por sua vez, as cooperativas de crédito, cuja razão de existir difere das demais formas de constituição de instituições financeiras que visam lucro, tem por premissa o desenvolvimento socioeconômico a partir da geração de resultados. Deste modo, a riqueza alcançada passa a compor o patrimônio de seus cooperados, fato que consolida sua auto sustentabilidade como objetivo central.
Pretende-se ao longo deste trabalho discutir sobre métodos de controle interno com a sugestão de uma estrutura básica de controle, que se supõe, possa vir contribuir melhorias aos interesses de entidades no ramo do cooperativismo de crédito.
Será necessário referenciar os preceitos advindos da metodologia do Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO), comitê considerado precursor nos estudos acerca do controle interno.

TEMA E PROBLEMA

O foco deste estudo está relacionado ao ramo do cooperativismo, que desde sua origem como segmento empresarial, passando por diversas normas e leis, até chegar à forma como hoje são conhecidas, destacando-se significativamente no mundo corporativo. Com o advento da lei percussora 5.764, de 1971 que institui o regime jurídico das sociedades cooperativas no Brasil, a