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650 palavras 3 páginas
O autor Peter Burke em seu livro A ESCRITA DA HISTÓRIA inicia o capitulo “ABERTURA: A NOVA HISTÓRIA, SEU PASSADO E SEU FUTURO” falando da mudança de rumos em relação a nova história. Ele aborda sobre uma geração de historiadores que exploram novos campos da História antes deixados de lado. Burke também comenta sobre a fragmentação ocorrida entre a história social e história econômica. A História social é mais um gênero que ganhou muita notoriedade e espaço entre os historiadores. Derivaram-se vários campos da historiografia, como a História Demográfica, História Urbana, História Rural, do trabalho e muitas outras.
A própria História econômica tem uma divisão entre a nova e a velha História econômica e, além disso, tem havido um deslocamento da preocupação com a produção para uma preocupação com o consumo. Um trecho nos mostra o pensamento do autor mais claro sobre a historia econômica, “Atualmente, a verdadeira identidade da história econômica está ameaçada por uma proposta de controle de um empreendimento jovem, mas ambicioso: a história do meio ambiente, às vezes conhecida como eco – história.” Pg. 08
Burke fala também que a Nova História é motivo de controvérsia entre os próprios historiadores quanto a sua definição, segundo ele os historiadores a definem pelo que ela não é, destacando sua oposição em relação a história tradicional ou história “Rankeana” que se fundamenta nos princípios do positivismo onde a comprovação por meio de documentos oficiais leva ao caminho da verdade que é completamente oposta a base filosófica da nova história onde a ideia é de que a realidade é socialmente ou culturalmente construída e destrói a tradicional distinção entre o que é central e o que é periférico na história.
Para Burke são seis pontos principais que definem o que não é a Nova História:
1- De acordo com o paradigma tradicional, a história diz respeito essencialmente à política. Por outro lado, a nova história começou a se interessar por virtualmente toda a

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