protocolo de dependência química

PROTOCÓLO DE DEPENDÊNCIA QUÍMICA
(Álcool/Cocaína/Crack)

Tendo em vista a maior proximidade dos usuários com a UBS, tentaremos através deste protocolo simplificado, inspirado nas orientações técnicas para tratamento da dependência de álcool e drogas do Ministério da Saúde (MS) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), tratar os casos leves e moderados localmente, reservando para encaminhar ao Ambulatório de Psiquiatria ou Pronto Socorro os casos graves ou mesmo os casos leves que iniciados na UBS, evoluírem com agravamento.

Além disso, faz-se necessário o conhecimento de toda a rede sobre as condutas medicamentosas nestes pacientes, para que possam colaborar nas orientações dos usuários no vínculo mais próximo de seu lar.

Cabe considerar que vagas para internação psiquiátrica não são disponíveis em tempo real e que nos casos de delirium tremens com ou sem convulsões a internação é quase que obrigatória e contaremos apenas com internação clínica em Hospitais Gerais em enfermaria de Clínica Médica por graves que são e risco de morte, para internação breve enquanto aguarda-se vaga em hospital psiquiátrico e/ou seguimento no CAPS.

Classificando a gravidade dos casos iremos considerar em dois níveis (I e II):

- Nível I – casos LEVES e MODERADOS, nestes se enquadrarão:
a) usuários ativos (não abstinentes), sem sinais de abstinência, sem riscos clínicos associados (sangramento digestivo, convulsões, TCE, infecções de pele, etc) e sem psicose (agitação psicomotora, agressividade, paranóia, persecutoriedade, alucinações, etc) e

b) usuários abstinentes e com sintomas físicos leves (tremores finos, náuseas sem vômitos, sudorese, taquicardia, etc), sem delirium tremens e em bom estado geral.

- Nível II – casos GRAVES, onde se enquadrarão:
a) usuários ativos com riscos clínicos ou alterações psiquiátricas graves (psicose), oferecendo risco iminente a terceiros inclusive e

b) usuários abstinentes e com sintomas físicos graves (tremores