Proteção Contra Incêndios em Restaurantes - Segurança do Trabalho
26/08/02
Ao iniciar uma instalação para cozinhas, principalmente as de médio ou grande porte, um considerável investimento é feito para aquisição de equipamentos, para construção ou reforma da área, etc. Um incêndio neste local implica, além do risco à vida humana, na perda de equipamentos e até mesmo na paralisação das atividades temporariamente ou, na pior das hipóteses, em caráter definitivo. O risco de incêndios em cozinhas, decorre da presença de uma fonte de calor assosciada a elementos combustíveis, como gordura e óleos de cocção, que inflamar-se e permitir o alastramento do incêndio, atingindo coifas, dutos ou mesmo a totalidade das instalações. A presença de material combustível à temperatura igual ou superior ao seu ponto de combustão e a existência de superfícies aquecidas, propiciam a retomada do incêndio, mesmo após sua extinção inicial. Equipamentos de cocção como fritadeiras, fogões, grelhas, etc., representam uma importante fonte de incêndios. A formação de depósito de gorduras e óleos, nas coifas, plenuns e dutos, resultado de uma manutenção inadequada e da falta de limpeza periódica, pode se tornar um foco de incêndio ou contribuir como elemento para sua propagação. Faz-se, portanto, necessária a instalação de equipamentos, com eficiência comprovada, que permitam debelar o incêndio em seus estágios iniciais e, ao mesmo tempo, garantir que o êxito inicial de uma extinção não seja comprometido por uma reignição inesperada. A norma UL-300, do Underwriters Laboratories (EUA) exige, atualmente, que os sistemas de combate a incêndio em cozinhas, além de possibilitar o controle e a extinção de incêndios, assegure também contra a possibilidade de reignição por, pelo menos, 20 minutos, aumentando assim a segurança do sistema. O combate ao incêndio pode ser efetuado tanto por equipamentos portáteis como por sistemas fixos automatizados. Os sistemas portáteis apresentam a vantagem de incorrer em