proteomica

Esse laboratório integra o BioMol, cuja principal linha de pesquisa é o isolamento, purificação e interpretação estrutural de macromoléculas, como as proteínas, principalmente a classe das lectinas. No laboratório de proteômica, especificamente, os principais modelos são algas marinhas e outros organismos marinhos. No entanto, há também pesquisas com placas de ateroma.
Como foi apresentado no seminário, para análise proteômica, a eletroforese bidimensional é muito importante, uma vez que há um grande pool de proteínas em uma amostra. Desse modo, esse tipo de eletroforese é essencial, pois separa as proteínas de duas formas: pelo peso molecular e pela focalização isoelétrica. Logo, nesse laboratório, há um sistema de isoeletrofocalização e uma cuba para eletroforese bidimensional. Há também uma scanner digital para gel de eletroforese para análise dos géis. Um outro equipamento muito importante é o sistema automatizado para digestão de proteínas, que reduz as proteínas a peptídeos, isso é feito porque na análise proteômica o importante é a estrutura primária das proteínas. Nesse tipo de laboratório, a bioinformática está muito presente, como foi relatado pela equipe que apresentou o seminário ao mostrar quais softewares eram utilizados no laboratório. Esses softwares são importantes para "transformar" dados em informação.
Nessa perspectiva, um retorno direto para a sociedade dessas linhas de pesquisa podem ser o desenvolvimento de novos marcadores moleculares, de farmácos naturais e, de forma menos direta, de transgênicos. A coordenadora do laboratório é a professora Santiago que atualmente é professora Adjunto II do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular. Há duas alunas de doutorado, um mestrando, duas alunas de iniciação científica. Foram apresentados como resultado alguns artigos, destacando-se que tinha por objetivo purificar, caracterizar e verificar a atividade biológica de lectinas de sementes de Clitoria fairchildiana. Nas quais foi