Proporção na arquitetura e Cúpula de Florença

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A concepção de uma obra arquitetônica que pode ser considerada bela engloba um conjunto de fatores, entre eles, está a proporção, que vem sendo discutida a muito tempo por diversos arquitetos até para buscarem as definições de arquitetura, como Michelangelo Buonaroti que afirmou: “A arquitetura não é senão a ordem, a disposição, a bela aparência, a proporção das partes face ao todo, a proporção e a distribuição.” Em termos matemáticos proporção é uma igualdade entre razões, é importante para arquitetura pois ajudam os arquitetos na busca das medidas arquitetônicas que consideram belo. Platão fala sobre a beleza imutável independente da pessoa que observa e, nessa beleza permanente, um dos aspectos seria a proporção, e se atribui a Pitágoras a primeira tentativa de demostrar isso matematicamente quando usou a proporção no comprimento das cordas de instrumentos musicais que produzem a harmonia de tons diferentes. A tradição grega de proporção se manteve na arquitetura romana clássica, quando Vitruvio afirmou que um edifício é belo não só quando a aparência é boa, mas sim quando os elementos são proporcionalmente de acordo com a simetria, de acordo com a unidade modular do diâmetro das colunas é que se definia todas as medidas dos demais componentes da construção. De fato, o renascimento despertou um interesse para aprofundar no assunto das proporções, de acordo com o modelo estabelecido pelos teóricos do Renascimento, a partir do século XVII os novos modelos que poderiam ser considerados bons começaram a ganhar forma, principalmente pelos franceses que sempre incluíram as considerações de proporção.

CÚPULA DE FLORENÇA
Primeiro ponto: A engenhosidade da estrutura, onde os tijolos formaram um padrão ziguezague para levantar a parede em anéis, as alvenarias foram ligadas com elementos verticais para tornar a cúpula autossuficiente em termos de suporte que eliminou a necessidade tradicional da armadura de madeira, técnica muito inovadora para época.
Segundo ponto:

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