Promessas de um futuro bom
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“Participação, Desenvolvimento e Paz” Esse era o slogan da primeira comemoração da ONU para as juventudes mundiais, na qual 1 ano antes do meu nascimento, foi declarado o Ano Mundial da Juventude, que teve como foco os principais problemas e temas de relevância para as juventudes. Num empenho de reforçar as esperanças da humanidade, eu nasci no Ano Internacional da Paz lançado pela ONU! Mas foi aos meus 6 anos de idade que líderes mundiais se reuniram na Cidade do Rio de Janeiro para discutir o meu futuro. Queriam me fazer entender que aquilo que eles estavam planejando para mim era realmente o melhor que poderia esperar de um mundo globalizado. Tentaram me fazer entender de um tal Desenvolvimento Sustentável que nem eles mesmos sabiam o que era. Eles tinham plena noção da real situação que estávamos vivendo e que queriam que eu acreditasse que estava tudo bem. Eles queriam que eu caminhasse em direção àquele desenvolvimento que eles diziam que seria sustentável, mas não sabiam me indicar o caminho correto. Chefes de mais de 172 países disseram que o meu futuro seria bom! Que haveriam florestas para eu pudesse brincar e que eu poderia respirar o ar puro das montanhas. Que teriam rios em que eu pudesse nadar com os peixes e ver no fundo do mar as estrelas. Que eu poderia ter meus filhos tranquilamente, pois o futuro deles seria melhor do que o meu. Me apresentaram princípios que eles seguiriam para me garantir um futuro justo, sustentável e pacífico. Disseram que buscariam inspirar todos os povos com um novo sentido de vida. Eu tinha 6 anos de idade e a inocência de criança me fez acreditar que realmente eu poderia viver sem me preocupar com o futuro. Que tudo seria lindo e que nada iria me preocupar. Acordos foram feitos para que quando eu crescesse, os futuros líderes de governo pudessem também garantir o futuro das minhas próximas gerações. Chegaram até a traçar metas de desenvolvimento para o próximo milênio. Só esqueceram de cumprir aquilo que eles prometeram