Projeto

Introdução A intimidação é uma das práticas mais antigas e maléficas da convivência humana. Nos primórdios, servia como ferramenta para conquistas políticas, hodiernamente a prática tornou-se comum, principalmente entre crianças e adolescente em nível escolar. O problema passou a ser debatido nas rodas intelectuais e políticas no país, recebendo uma nomenclatura própria, bullying, palavra de origem inglesa que provém do termo “bully”, que significa valentão, brigão, que em português exprime ações de tirania, ameaça, opressão ou intimidação. A prática de bullying estabelece uma tirania, onde uma parte é a mais forte (o agressor), que repetidamente oprime, intimida e ameaça o mais fraco (o agredido), com o objetivo de inferiorizar. Essas ameaças podem ser físicas ou psicológicas. É no ambiente escolar que essas atitudes têm maior incidência. Segundo FANTE (2003), “o Bullying é uma realidade bem presente no cotidiano escolar, muitas vezes de forma mascarada entre os comportamentos da criança.”
Nessa fase a criança ainda está formando sua personalidade, o bullying interfere de maneira negativa nessa formação, além de repercutir no desempenho escolar dessa criança em função da convivência em ambiente intimidador. As crianças atingidas por bullying sofrem distúrbios psicológicos como agressividade, dificuldade para manter relacionamentos e fuga da realidade, podendo inclusive desenvolver quadros psicóticos.
Para FANTE (2005) o bullying pode ser responsável por vários resultados negativos no processo de aprendizagem e no relacionamento interpessoal entre alunos e no próprio desenvolvimento psíquico, devido as suas características, dentre elas: maltratar, causar sofrimento, desestruturar o emocional e acabar com a motivação da criança em relação à vida escolar.
Esse projeto pretende estabelecer as conseqüências do bullying sobre o rendimento escolar do agressor e agredido em escolas do ensino médio, pretende também conhecer as atitudes tomadas pela escola quando