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1. INTRODUÇÃO
Nas últimas décadas, a economia mundial esta passando por diversas mudanças, afetando a economia brasileira e exigindo que as empresas nacionais busquem, cada vez mais, ferramentas que as tornem mais competitivas para enfrentar tais mudanças.
Para que uma empresa se torne competitiva no mercado, deve se aperfeiçoar continuamente, procurando adaptar seus processos e estrutura organizacional à nova realidade de constantes mudanças, que podem representar ameaças ou oportunidades para a empresa.
O planejamento estratégico é uma importante ferramenta que pode auxiliar a empresa na tomada de decisão, a se antecipar às mudanças ou mesmo a se preparar para tal. Sua principal característica deve ser a flexibilidade, para se ajustar às necessidades do mercado.
Apesar da importância crescente e dos avanços na sua aplicação para a tomada de decisões nas organizações, há um segmento no qual o uso do planejamento estratégico ainda é raro: o das pequenas empresas.
Segunda dados do SEBRAE (2008) as micro e pequenas empresas representam 98% de um total de 5,12 milhões de empresas do Brasil, ocupando
53% da mão-de-obra e gerando 20% do Produto Interno Bruto – PIB, mas apenas
2,7% delas têm inserção no mercado internacional. Apesar de todos estes números, pode-se verificar que 49,4% das micro e pequenas empresas fecham as portas antes de completarem dois anos de existência isso acontece, na maior parte das vezes por falta de um planejamento.
As pequenas empresas apresentam, de uma forma geral, grandes dificuldades no processo de elaboração de um planejamento estratégico, remetendo à questão das particularidades deste segmento, como o pequeno porte das empresas e também a falta de uma metodologia para elaboração e implantação do planejamento estratégico, uma vez que estas metodologias estão voltadas para grandes organizações.

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Desta forma, para que o Planejamento estratégico seja eficaz na pequena empresa, é necessário que a mesma,