Projeto

Projeto:
“Direitos Humanos: a paz é fruto da justiça”

Elaboração: Departamento Pedagógico
Seção de Ensino Fundamental

JUSTIFICATIVA:

A definição mais antiga e, talvez, mais acertada da justiça exige que se dê a cada pessoa o que lhe é devido. Todo ato ou situação de opressão e injustiça é um barril de pólvora, que cedo ou tarde explodirá, com consequências desastrosas para todos. Mas, a busca da justiça acaba em nada ou, pior ainda, se transforma em ódio e vingança quando falta o amor, a única força capaz de vencer a violência. Somente quem faz dele o ideal de sua vida oferece garantias seguras de um futuro melhor para a humanidade. A paz e a justiça são palavras vazias e capciosas se não houver, da parte de cada cidadão, o propósito de começar sempre de si mesmo – ao invés de se contentar em apontar as falhas dos outros –, respeitando as normas comuns da convivência civil, lutando contra o orgulho e o egoísmo e colocando o bem comum acima dos próprios interesses. Tudo isso só acontece quando se reconhece em cada pessoa um irmão ou uma irmã e se olha para a humanidade como a própria família, da qual se é responsável. O amor é a norma suprema, a única capaz de promover a justiça e solidificar a paz. Se é verdade que as nações precisam de leis que “ordenem” suas relações sociais e internacionais, muito mais necessária é a presença e a atuação de homens e mulheres que queiram e saibam ordenar a caridade. É assim que a justiça pode ser vista como a ordem no amor. Talvez muitas pessoas, descrentes por ver o rumo que o mundo está tomando, até achem utópica essa idéia de buscar a paz, construir a paz, fazer a paz acontecer. Vivemos num mundo violento, onde cada vez mais nos sentimos desprotegidos e inseguros. O ser humano se animalizou. Mas quem já não disse, silenciosamente, ou, até, em alta voz: Paz! Eu quero paz! Quero ficar em paz! Eu só queria um pouquinho de paz! Estas expressões manifestam uma súplica por algo que é fundamental para nossa