PROJETO DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA PARA A CULTURA DO ARROZ
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
PROJETO DE MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA PARA A CULTURA DO ARROZ
Diamantina
Junho de 2014
1. INTRODUÇÃO
O arroz é capaz de suprir 20% da energia e 15% da proteína da necessidade diária de um adulto, além de conter vitaminas, sais minerais, fósforo, cálcio e ferro, segundo a Organização das Nações Unidades para Agricultura e Alimentação (FAO).
No Brasil, o consumo anual é de, em média, 25 quilos por habitante. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz irrigado. Já a área plantada com arroz de sequeiro, em terras altas, fica concentrada na região Centro-Oeste (Mato Grosso e Goiás); Nordeste (Piauí e Maranhão) e Norte (Pará e Rondônia). As pesquisas atuais priorizam ações para consolidar a presença da cultura em sistemas de produção de grãos nas regiões no Cerrado e, especialmente, com adaptação ao sistema de plantio direto.
Entre 1975 e 2005, o Brasil reduziu a área de plantio em torno de 26% e, mesmo assim, aumentou sua produção de arroz em 69%, graças ao aumento de 128% na produtividade média. O crescimento da produção permitiu ao país tornar-se auto-suficiente em arroz na safra 2003/2004. Em 2005, o Brasil chegou a exportar 272 mil toneladas de arroz. Hoje apenas 5% da produção nacional é destinada à exportação.
As projeções de produção e consumo de arroz, mostram que o Brasil vai colher 14,12 milhões de toneladas de arroz na safra 2019/2020. Equivale ao aumento anual da produção de 1,15% nos próximos dez anos. O consumo deverá crescer a uma taxa média anual de 0,86%, alcançando 14,37 milhões de toneladas em 2019/2020. Assim, a importação projetada para o final do período é de 652,85 mil toneladas. A taxa anual projetada para o consumo de arroz nos próximos anos, de 0,86%, está pouco abaixo da expectativa de crescimento da população brasileira.
2. PREPARO DO SOLO
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