Projeto de experimentos

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICAO presente capítulo apresenta a fundamentação teórica necessária que proporciona o aporte científico para este trabalho. O primeiro tópico introduz os conceitos relacionados ao processo de fresamento, enquanto, o segundo detalha alguns conceitos relativos a otimização nos processos da usinagem. Por fim, são apresentados os fundamentos teóricos relativos ao método projeto de experimentos, ferramenta selecionada para a otimização do processo de usinagem abordada neste trabalho.
PROCESSO DE FRESAMENTO
Segundo Diniz el al. (2003), o processo de fresamento é definido como uma operação onde a ferramenta, chamada fresa, é provida por gumes de corte dispostos simetricamente em torno de um eixo, sendo seu movimento de corte proporcionado pela rotação da fresa ao redor do seu eixo e seu movimento de avanço, geralmente, realizado pela peça fixada na mesa. A remoção do material é obtida através do movimento efetivo, resultante dos movimentos de corte e avanço realizados simultaneamente.
Segundo a disposição dos gumes ativos na fresa, o processo de fresamento é classificado da seguinte maneira (DINIZ et al., 2003): fresamento tangencial: também chamado de periférico, os gumes ativos da fresa estão na superfície cilíndrica da ferramenta e o eixo da fresa é paralelo à superfície da peça usinada (fresas cilíndricas ou tangenciais); fresamento frontal: os gumes ativos da fresa estão na superfície frontal da ferramenta e o eixo da fresa é perpendicular a superfície da peça (fresas frontais ou de topo). Os dois métodos são ilustrados na figura X.
-22860212725Figura X – Fresamento frontal e fresamento periférico
Fonte: Adaptado de König e Klocke (2002)
A estratégia de usinagem tem uma influência significativa sobre o fresamento Para König e Klocke (2002), o sentido de rotação da ferramenta e o avanço da peça distinguem entre o fresamento concordante e o fresamento discordante. No fresamento concordante o movimento de corte da ferramenta e o