Programa integrado de transporte não motorizado do df
Arquitetos Urbanistas e Consultores na área de Transporte Urbano, prestando serviços à empresa Altran/TCBR, de Brasília.
• • • Fabíola Guedes: SQSW 104 Bloco F Aptº 404, Sudoeste/ DF, fabiolaguedes@gmail.com Luana Martins: SQS 302, Bloco H, Aptº 106, Brasília/ DF, martinsluana2005@gmail.com Nei Simas Andrade de Oliveira: SQN 403, Bloco P, Aptº 202, Brasília/ DF, neisimas@yahoo.com.br
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RESENHA
O Distrito Federal há anos passa por um processo de deterioração urbanística e ambiental. Os espaços públicos são abandonados ou irregularmente ocupados. Os investimentos no transporte não motorizado são destinados a grandes e custosas intervenções pontuais, de baixa qualidade. Propõem-se aqui diretrizes para o tratamento da questão do transporte não motorizado, considerando-o como parte de um sistema integrado de transporte urbano, baseado na sustentabilidade socioambiental. Os autores traçam uma proposta de sistema integrado de transporte urbano, mesmo reconhecendo que a atual política de transporte dificilmente adotará as sugestões aqui apresentadas. Palavras chaves: Distrito Federal, Brasília, espaços públicos, transporte não motorizado, sistema integrado de transporte urbano.
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INTRODUÇÃO E DIAGNÓSTICO
A cidade de Brasília foi planejada e projetada de acordo com as propostas constantes na Carta de Atenas (1931), que recomendava, entre outras coisas:
“62 - O pedestre deve poder seguir caminhos diferentes do automóvel Isso constituiria uma reforma fundamental da circulação nas cidades. Não haveria nada mais sensato nem que abrisse uma era de urbanismo mais nova e mais fértil. Essa exigência concernente à circulação pode ser considerada tão rigorosa quanto aquela que, no domínio da habitação, condena toda orientação da moradia para o norte.”
A falácia da “cidade planejada para o automóvel” que nunca existiu, pois no seu centro, o Plano Piloto desenhado por Lúcio