Profecias auto-realizadores na educação inclusiva
RESENHA
Se a cor da pele negra é um signo ausente do texto visual geralmente associado ao poder, à autoridade e ao prestígio. A introdução desse signo modificará gradualmente a forma em que olhamos e lemos a paisagem humana nos ambientes pelos que transitamos.
Embora o genocídio anti-semita dos nazistas tenha sido o primeiro a ser julgado em nome da lei, não foi o primeiro a ser perpetrado. A história da expansão colonial no século XIX, a história da constituição de impérios coloniais pelas grandes Potências européias
Os negros foram massacrados durante séculos pela escravidão, as potências européias julgando-se superiores devastaram várias famílias negras levando-os a escravidão e condições de vida precárias. Isso é um exemplo claro de genocídio/etnocídio, algo que não pode ser apagado da memória. “Embora o genocídio anti-semita dos nazistas tenha sido o primeiro a ser julgado em nome da lei, não foi o primeiro a ser perpetrado. A história da expansão colonial no século XIX, a história da constituição de impérios coloniais pelas grandes Potências européias.” (CLASTRES)
Após o fim da escravatura no Brasil, os negros se viram entregues a própria sorte sem ter um lugar dentro da sociedade e carregando consigo o estigma de raça inferior. “[...] a cor da pele negra é um signo ausente do texto visual geralmente associado ao poder, à autoridade e ao prestígio.”
Levando essa discussão adiante, Rita Laura Segato, PhD pela Queen's University of Belfast, Profa. do Depto. de Antropologia da Universidade de Brasília, tem vários artigos publicados a com temas da Antropologia do Gênero, Antropologia e Direitos Humanos e Antropologia da Religião. Raça é signo, é um artigo onde a professora traz em discussão o temas das cotas na universidade e busca sinalizar dentro da sociedade atual a significância de estudantes negros ingressando no ensino superior pelo meio desse sistema diferenciado.
A professora juntamente com o professor José Jorge de Carvalho, do