Produção da Celulose

A celulose é a base para a fabricação de papel. Extraída das árvores, as indústrias também a utilizam para a fabricação de certos tipos de plásticos, vernizes, filmes, seda artificial e diversos produtos químicos. A cadeia produtiva da celulose Rio Grandense começa bem antes da árvore crescer, ela inicia na área da genética florestal, onde pesquisas apontam espécies mais adequadas aos diferentes produtos. Em seguida um viveiro com capacidade para trinta milhões de unidades por ano produz as mudas de eucalipto, que vão formar os plantios, esses plantios em torno de sete anos estarão prontos para serem usados na produção de celulose. Depois de colhida a madeira é levada para a fábrica onde da inicio ao processo industrial. A madeira é lavada, picada em cavacos, que serão submetidos ao processo de cozimento para extração da celulose. Posteriormente a celulose é submetida ao processo de branqueamento e secagem. As folhas são então cortadas e agrupadas em fardos de 250 kg depois de armazenada é enviada ao porto de Rio Grande onde segue aos consumidores. No viveiro estão localizadas as mudas matrizes, que delas são retirados galhos e colocados em tubetes, os galhos ficam em um ambiente climatizado e com bastante irrigação para que criem um enraizamento até a muda ficar pronta, processo chamado de clonagem. A partir de então começa o processo de silvicultura, primeiramente há o preparo do solo, adubação, aplicação de calcário e o controle de formigas, por meio de formicidas para evitar o ataque. Logo após começará o plantio, que precisará da adubação nos primeiros meses. Após sete anos, no Brasil, já é possível fazer a colheita do eucalipto, devido às condições climáticas que favorecem. No período de colheita a colheitadeira mecanizada irá cortar a madeira e logo em seguida descascar, deixando as cascas no solo, que servirá de matéria orgânica para o próximo plantio. Para aqueles que não possuem acesso à colheitadeira mecanizada usa-se a colheitadeira semi