procriação medicamente assistida

A investigação científica na saúde

Atualmente vivemos num planeta superconsumista movido por interesses monetários políticos. Assim nós, como consumidores devemos ter em atenção a economia do país/planeta de modo a obtermos uma visão alargada do nosso consumo e dos interesses das grandes indústrias. Foi perante este raciocínio que decidi alargar o meu conhecimento sobre o que move a saúde e quais os interesses monetários e políticos deste setor.
O saber científico na área da saúde (bem como nas restantes áreas) não pode por si só ser fabricado visto que está dependente de um orçamento que lhe permita ter meios para a sua concretização. Assim para que haja investigação é necessário o seu financiamento. Os principais patrocinadores responsáveis pelo financiamento da investigação científica na área da saúde são entidades com grande concentração de capital que veem a investigação como um investimento que garante muito lucro - os laboratórios farmacêuticos.
Os cientistas investigam e com as suas descobertas são desenvolvidos novos medicamentos, novos equipamentos, novas técnicas que visam uma “cura rápida”, que têm grande adesão da parte dos pacientes (pois estes confiam nas conclusões cientificas obtidas acreditando na objetividade/imparcialidade dos pressupostos em questão) garantindo o lucro da indústria farmacêutica. A partir deste facto apuramos que quem comanda a investigação são os laboratórios pois são eles os mais beneficiados da atividade científica acabando sempre por ter benefícios.
Portanto podemo-nos questionar se a avaliação dos projetos/objetos de investigação científica na área da saúde é realizada de forma imparcial ou se apenas serão financiados aqueles projetos de investigação que a curto e médio prazo garantam lucros para as entidades patrocinadoras- industria farmacêutica. Este ponto é ainda intensificado com o facto de em alguns documentos o negócio farmacêutico na saúde ser identificada como uma indústria