Proclamação

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Dez dias antes da data que mudaria o destino governamental do Brasil, em 15 de novembro de 1889, o príncipe Pedro Augusto reunia em sua casa diversas personalidades políticas, das letras e das classes armadas.
Pedro Augusto sabia que algo estava em andamento, sentia a situação estranha no ar, mesmo assim, preferiu aguardar os acontecimentos. Convidado também, uma das figuras mais importantes dentre os liberais; o presidente do conselho de ministros, Afonso Celso de Assis Figueiredo, o Visconde de Ouro Preto, que sempre evitou relações mais próximas com a família imperial.
O príncipe Pedro Augusto era um homem de grande simpatia e isso lhe facilitava circular em todas as partes da corte. E isso fez com que ele soubesse que os oficiais do exército conspiravam contra a monarquia.
Foi sabido pelo príncipe que o Marechal Floriano Peixoto, que era da alta confiança do governo imperial, teria enviado um bilhete a Ouro Fino, dizendo que algo estava acontecendo, porém, não seria nada de grande importância, e que confiasse em sua lealdade dos chefes militares, pois já estavam em alerta. Tudo isto seria argumentado pelos monarquistas.
Os amigos de D. Pedro Augusto, neto mais velho do imperador, que frequentavam sua casa, expressavam que se houvesse modificações a fazer na sucessão de D. Pedro II, seria ele o herdeiro.
A tia de D. Pedro Augusto, princesa Isabel, era respeitada por suas qualidades pessoais, mas politicamente ela era tolerada.
Aos olhos da grande elite brasileira, ela era vista como uma mulher que não sabia administrar os negócios públicos, nos períodos em que ficou como regente, foi causadora de grandes conflitos. Seu marido, o Conde D’Eu, também não era bem visto.
Circulavam noticias sobre a sucessão ser assumida pela mesma, que não era bem vista pelos brasileiros. Quanto ao príncipe Pedro Augusto, seus méritos eram bem aceitos, tinha até a compreensão dos ingleses, por ser a sucessão a D. Pedro II
Pedro Augusto não tinha planos muito claros para o

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