Processo de formação da imagem radiográfica
AVALIAÇÃO DO EFEITO RADIOPROTETOR DA
CARNOSINA (β- ALANIL 1- HISTIDINA) NA
REPARAÇÃO TECIDUAL
AVALIAÇÃO DO EFEITO RADIOPROTETOR DA
CARNOSINA (β- ALANIL 1- HISTIDINA) NA
REPARAÇÃO TECIDUAL
ÍNDICE
INTRODUÇÃO3
REPARAÇÃO TECIDUAL E RADIAÇÃO IONIZANTE8
CARNOSINA11
DISCUSSÃO15
CONCLUSÕES18
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 24
INTRODUÇÃO
A descoberta dos raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röntgen, em novembro de 1895, possibilitou avaliar, por meio das imagens radiográficas, as estruturas internas dos organismos vivos, fornecendo detalhes da constituição e estrutura anatômicas as quais, até então, somente eram visualizadas pela dissecação em cadáveres. As radiações ionizantes são freqüentemente utilizadas com finalidade terapêutica e de diagnóstico. A possibilidade do uso da radiação X provocar efeitos deletérios nos organismos vivos foi observada logo após a sua descoberta, quando Emil H. Grubbé, fabricante de Tubos a vácuo apresentou, em 1896, uma dermatite localizada em sua mão, a qual foi considerada como sendo causada pela excessiva exposição aos raios X.
As radiações são chamadas de ionizantes porque têm a propriedade de remover elétrons das órbitas dos átomos; esses elétrons podem incorporar-se a outros átomos, tornando-os instáveis. O mecanismo de ação das radiações ionizantes pode ser direto e indireto.
Direto, quando a energia liberada pela radiação atinge diretamente as macromoléculas (ácidos nucléicos e proteínas) das células, e de maneira indireta, quando a energia atinge a molécula da água, ocasionando a radiólise, formando radicais livres altamente reativos que, além de reagirem entre si, podem em presença de oxigênio, provocar interações com enzimas, proteínas, lipídios, carboidratos e ácidos nucléicos. Isso resulta em alterações bioquímicas e metabólicas, dando origem aos efeitos biológicos que podem ser somáticos e/ou genéticos. A interação da radiação com a matéria, o seu poder de penetração e a