Processao de ossificação

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Ossificação

Há dois processos básicos de formação de tecido ósseo: a ossificação endocondral e a Intramembranosa. O desenvolvimento do osso é classificado como endocondral, no caso de um modelo de cartilagem servir de precursor do tecido ósseo que será formado, ou intramembranosa, se o osso for formado sem a intervenção de um precursor cartilaginoso. Conforme Macari (1994), nos ossos chatos predomina o desenvolvimento por ossificação intramembranosa e os curtos e longos se desenvolvem por processo endocondral.

Ossificação endocondral

Durante o desenvolvimento fetal, a maior parte do esqueleto desenvolve-se primeiro como um padrão ou modelo cartilagíneo, e então a cartilagem deste modelo é gradualmente substituída por osso. Esse processo é denominado de ossificação endocondral. Os principais eventos fisiológicos da ossificação endocondral podem ocorrer em menos de 24 horas, durante o pico de crescimento dos frangos de corte, sendo estes a proliferação dos condrócitos, calcificação da matriz, invasão vascular, degradação da matriz e formação primária dos ossos. Os condrócitos ativos passam pelos estágios de proliferação, diferenciação e apoptose, antes dos vasos sanguíneos penetrarem nas lacunas remanescentes (Murakami, 2000). Na seqüência de eventos ocorrem proliferação e agregação de células mesenquimais no local do futuro osso, para que ocorra crescimento longitudinal na placa epifisária que liga as regiões da epífise e diáfise dos ossos. Primeiramente as células do pericôndrio passam a dar origem a células formadoras de osso, recebendo então a denominação de periósteo. Tendo formado o periósteo, os condrócitos dessa região do modelo cartilaginoso tornam-se hipertróficos e à medida que essas células vão crescendo, sua matriz cartilaginosa circundante vai ficando alongada, formando placas cartilaginosas finas e irregulares entre as células hipertróficas, que começam a sintetizar fosfatase alcalina e, concomitantemente, a matriz

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