procarionto e eucarionto

eucarionto Da mesma forma como o descrito para o cromossomo procarioto, considerando o tamanho estimado das moléculas de DNA que compõem os cromossomos e o tamanho das células que os portam, questionou-se como poderia tal molécula caber nas células. Por exemplo, estima- se que humanos tenham cerca de 2 metros de DNA nuclear por célula, sendo que uma célula tem cerca de 100 vezes o tamanho médio de uma bactéria, isto é, aproximadamente 100 micrometros.
Por exemplo, como pode o maior cromossomo humano, o 1, ter uma molécula de DNA que mede cerca de 85 mm e um cromossomo metafásico mitótico que mede cerca de 0,5 micrometro? A resposta para isso é novamente a compactação cromossômica.Os cromossomos nucleares são lineares, sendo que cada cromossomo é composto por uma única molécula de DNA complexada com proteínas histônicas, não histônicas e RNAs. O material geral que compõe o cromossomo eucarioto foi denominado de cromatina pelos citogeneticistas. Essa nomenclatura originalmente dizia respeito à rapidez com que esse material se cora com certos corantes. Em decorrência da intensidade de coloração, que reflete o grau de condensação, foram definidos dois tipos de cromatina: a eucromatina, que se cora mais fracamente por estar menos condensada, e a heterocromatina, que se cora mais fortemente. A condensação tem relação direta com expressão gênica, de forma que a posição da eucromatina e heterocromatina em um dado cromossomo pode variar ao longo da vida da célula e depende do tecido que a célula ocupa.
O tamanho da molécula de DNA e, por conseqüência, dos cromossomos varia consideravelmente dentro de uma mesma espécie e entre espécies. A variação de tamanho também ocorre com relação a um mesmo cromossomo, pois dependendo do estágio da divisão celular em que a célula se encontra o cromossomo apresenta maior ou menor grau de compactação. Dessa forma, o cromossomo é maior no período de interfase e menor na metáfase,