Problematiza

Ao decorrer dos anos a administração publica brasileira vem passando por mudanças, com a modernização desenvolveu-se novas praticas administrativas, mas muitas de suas características tradicionais e feudais se mantiveram. Com as reforma administrativas e a divisão do Estado em nível federal, estadual, e municipal, visavam abranger mais esferas sociais e atender os requisitos de diferentes camadas sociais, porem ainda existe grande desigualdade social, e a presença do personalismo, e elitismo fortalecem as desigualdades, mantendo a estrutura hierárquica de um superior que manda e um inferior que obedece, contradizendo a modernização administrativa, e conservando as marcas de uma cultura senhorial e autoritária.
Na administração publica existe grupos com poder, que visam somente seus interesses particulares, tornando-os mais importantes do que as necessidades de toda a população, esses grupos procuram ter comando sobre diversos setores da sociedade, e estruturas burocráticas de governo, por longos períodos, para usufruir de uso preferencial de grande parte do orçamento público. E para receber apoio politico usam a bondade e o assistencialismo paternalista, cedendo benefício a uma minoria da população, tratada como clientela, que entende como uma concessão pessoal do líder, e não um direito individual ou um valor de cidadania.
Dificultando o alcance da cidadania, nos setores da saúde, educação, segurança e pobreza, e gerando uma população submissão, alienada e descredita com a administração pública.
A maioria dos cidadãos constatam mal atendimento no setor publico e o descaso, mostrando a ineficiência no serviço, que é um sintoma de iniquidade social, pois os mais afortunados dispõem de outros meios. Na prática neoliberal de países mais avançados, a gestão pública deve agir no sentido de manter a igualdade perante a lei e de garantir oportunidades iguais, salvo nos casos em que as chances não são claramente iguais. Programas sociais se justificam mais facilmente