Princípios Gerais da Administração

A função administrativa tem por órgão e instrumento o corpo social. Para o bom funcionamento do mesmo, é necessário um certo número de condições, dadas pelo nome, aqui, de princípios. Devido ao fato de nada ser rígido em matéria administrativa, os princípios são maleáveis e suscetíveis de adaptar-se a cada necessidade e variedades de pessoas, situações, e outros elementos.
A exatidão da avaliação do administrador depende de sua inteligência, experiência, decisão e comedimento, sendo esta uma das suas principais qualidades. Estes princípios não são definitivos ou de número limitado, mas adaptáveis, somados ou subtraídos, conforme as singularidades e particularidades de cada corpo social. Fayol, em seu livro, apresenta alguns dos princípios aplicados por ele em sua experiência:
01 – A divisão do trabalho;
02 – A autoridade e responsabilidade;
03 – A disciplina;
04 – A unidade de comando;
05 – A unidade de direção;
06 – A subordinação do interesse particular ao interesse geral;
07 – A remuneração do pessoal;
08 – A centralização;
09 – A hierarquia;
10 – A ordem;
11 – A equidade;
12 – A estabilidade do pessoal;
13 – A iniciativa;
14 – A união do pessoal.

1º - A divisão do trabalho
A divisão do trabalho é observada na natureza, onde quanto mais perfeita é a espécie, maior é a variedade de órgãos encarregados de funções diferentes. Assim também é na sociedade, onde tem-se um maior número de órgãos conforme a sociedade aumenta e fica mais complexa.
A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor, limitando a cada indivíduo uma função limitada, proporcionando a este um desenvolvimento maior na habilidade e precisão, trazendo assim melhor segurança e rendimento. Deste modo, tende-se por consequência à Especialização das funções e Separação dos poderes. De acordo com Fayol, “a divisão do trabalho tem suas limitações, que a experiência e o senso da medida ensinam a não ultrapassar.”

2º - Autoridade e responsabilidade
A autoridade