Princípios econômicos da sociedade

O modo de produção, também chamado de formação social, define-se pela maneira como as sociedades se organizam, utilizam e distribuem as suas riquezas. Em outras palavras, são as relações materiais e sociais celebradas entre os homens, manifestadas no convívio social, nas leis jurídico-politicas e na utilização dos fatores terra, capital e trabalho. Respondem pelas diferenças de classes, pelos sistemas ideológicos e pelo funcionamento das instituições.
Para Karl Marx, na formação social capitalista, dinheiro é poder sobre as coisas e pessoas, curvando e subjugando os seres humanos a vontade numérica e contábil, ou seja, quanto mais se persegue o lucro e vantagens financeiras, menos se atende aos apelos do homem e da natureza. Dessa forma, o capitalismo representa o maior e o mais qualificado produtor de mercadoras que o homem já conheceu.
Ao longo da historia, as sociedades desenvolveram diferentes modos de produção econômica, estabelecendo as mais variadas formações sociais. Nas palavras de Marx a historia da humanidade é a historia da transformação da sociedade humana pelos diversos modos de produção. Apresentam-se a seguir os cinco mais significativos modos de produção:
- Escravista: as sociedades escravistas não se definem pelo número de escravos que elas possuem, mas pela medida em que os indivíduos livres dependam da mão de obra escrava para assegurar as suas riquezas e a continuidade da dominação social.
No escravismo, a força de trabalho é uma mercadoria, um objeto, uma coisa qualquer, de propriedades do seu senhor. Em uma relação de domínio e de sujeição, o escravo não tem direitos e vontades, não cabendo sequer o destino de sua própria vida.

-Feudal: consiste na comunidade rural que tem na terra a sua fonte de riqueza, predominando as relações servis entre os senhores feudais e os servos, espécie de camponeses, que trabalham e vivem nas terras do senhor.
Diferente dos escravos os servos estão presos ao feudo e desfrutam de um pedaço da terra, nela