Princípios da contabilidade

Princípios contábeis, como ciência aplicada precisa subordinar-se a regras de procedimentos, faz-se necessário distinguir as que constituem a conceituação básica da Contabilidade daquelas que são meras regras.
Princípios é a origem, o começo, é a causa da qual algo procede. Os princípios, quando entendido como preceitos fundamentais de uma ciência são imutáveis.
Para se identificar, reconhecer e justificar a existência de um princípio contábil é necessário analisar e interpretar as condições essenciais para que a contabilidade exista. Por exemplo, se um fenômeno ocorre é porque existe uma entidade, titular da riqueza patrimonial em que o fenômeno se verifica. Todo patrimônio exige uma entidade pessoa física ou jurídica, como titular, e sem patrimônio não existe contabilidade.
Todos os fenômenos patrimoniais precisam ser registrados e demonstrados, sem distorções. Deve existi, portanto, uma universalidade ou integralidade de registro e demonstrações, que precisam ser, também, mantidos e demonstrados de forma uma e não dispersos, revelando a existência do princípio da unidade. a entidade deve, ainda ter continuidade, ou seja, suas atividades devem ser ininterruptas, para que o valor da realização do patrimônio não seja distorcido, embora os resultados e as demonstrações devam ser apresentados com determinada periodicidade. Os registros devem ser feitos dentro do período de competência dos exercícios, com uniformidade de moeda e pelo valor original das transações, mas procedendo, periodicamente, à atualização monetária do valor original, quando a desvalorização da moeda assim o exigir.
Deve haver prudência nas avaliações, de forma que não seja ultrapassado o valor de realização dos ativos registrados. Os registros devem, também, obedecer a princípios de ética, de legalidade e de legitimidade.
Esses são alguns princípios fundamentais: Entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência, prudência.
O princípio da Entidade Reconhece o