PRÍNCIPIOS DA BIOÉTICA Com o surgimento da Bioética, em meados da década de 70, ficou necessário traçar diretrizes e princípios que serviriam como pilares elementares a serem seguidos por toda pratica relacionada a saúde e a vida. Em 1979, os norte americanos Tom L. Beauchamp e James F. Childress publicam um livro chamado “Principles of Biomedical Ethics”, onde expõem uma teoria, fundamentada em quatro princípios básicos - não maleficência, beneficência, respeito à autonomia e justiça - que, a partir de então, tornar-se-ia fundamental para o desenvolvimento da Bioética e ditaria uma forma peculiar de definir e manejar os valores envolvidos nas relações dos profissionais de saúde e seus pacientes. Todos estes princípios geraram muita polêmica na época quanto a sua aplicação, acerca das possíveis contradições decorrentes de interpretações equivocadas. Todavia, já é consenso na Bioética contemporânea que essa teoria denominada Principialismo apresenta um conjunto de postulados básicos que não podem ser ignorados, mesmo que não tenham, reconhecidamente, um caráter incondicional de princípios. Segue abaixo uma breve explanação dos princípios: O PRINCÍPIO DE NÃO MALEFICÊNCIA: De acordo com este princípio, o profissional de saúde tem o dever de, intencionalmente, não causar mal e/ou danos a seu paciente. Considerado por muitos como o princípio fundamental da tradição hipocrática da ética médica, tem suas raízes em uma máxima que preconiza: “cria o hábito de duas coisas: socorrer (ajudar) ou, ao menos, não causar danos”. este principio trata de um mínimo ético em que um profissional da saúde ou similar deve conter, uma espécie de dever profissional. A atividade médica, por exemplo, é um ótimo exemplo do quão o profissional tem que se certificar de que a intervenção se necessária trará os enormes efeitos colaterais. O PRINCÍPIO DE BENEFICÊNCIA: A beneficência tem sido associada à excelência profissional desde os tempos da medicina grega, e está expressa no