Primeiro período intermediário

O Reino Antigo compreende as dinastias IV a VIII entre 2575 2134 a.C., com apogeu na primeira de tais dinastias, época de construção de vários sepulcros, as três pirâmides de Guiza, perto de Mênfis. Supõe-se pela magnitude das construções da época que havia ali sistemas tanto político quanto econômicos organizados. Sobre seus acontecimentos históricos infelizmente o que sabemos é pouco confiável. Não há dúvida que tenha sido na IV dinastia que o Faraó tenha chegado ao seu poder absoluto, na V dinastia a concepção monarca decaiu devido ao culto ao deus solar Ra O faraó era sempre o "Hórus vivo", mas apenas filho do deus do Sol quem agora imperava sobre as demais divindades. Paralelamente enquanto sob s IV dinastia os grandes nobres se enterravam em mastabas que cercavam a pirâmide real, agora vemos o aparecimento de grandes túmulos nos nomos. Os nomarcas tornavam-se hereditários, à medida que declinava o poder real, a nobreza escapava em cada província do governo central
A decadência da autoridade faraônica acentuou-se na VI dinastia, a VII dinastia não nos parece ter existido de fato, já VIII dinastia foi bastante efêmera, logo após o país caiu em anarquia e descentralização, o que sucedeu no Primeiro Período intermediário.
Primeiro Período intermediário IX,X e a primeira parte do XI
Os nomarcas agiam como reis.A economia declinou, negligenciando-se os trabalhos agrícolas e de irrigação. Uma terrível revolução social marcou o início de uma nova época Nômades asiáticos aproveitaram a confusão para invadir parte do Delta. Pesquisas recentes destacam que além de ter uma comunicação exclusivamente fluvial, que facilitava a divisão do poder do faraó, ocorreram inundações insuficientes que teria trazido a fome e a desorganização econômica
Aos poucos, reestruturou-se o poder através de lutas entre nomarcas mais e menos poderosos. Os reis conseguiram expulsar os asiático, e a XI Dinastia tebana impôs novamente uma monarquia unificada ao Egito.
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