Prevenção de Suicídios: um manual para profissionais da mídia

Análise do artigo a partir das recomendações da OMS, 2000, descritas em: ‘Prevenção de Suicídios: um manual para profissionais da mídia’
Segundo a OMS, “A disseminação apropriada da informação e o aumento da conscientização são elementos essenciais para o sucesso de programas de prevenção do suicídio”. Portanto, iremos analisar se o artigo acima segue as recomendações que favorecem a prevenção ao suicídio. O artigo foi encontrado na internet na seção Cotidiano do jornal Folha.com, publicado no dia 03 de Outubro de 2011.
O sentimento de ambivalência é comum em pessoas que consideram a possibilidade de cometer suicídio, ao mesmo tempo em que querem terminar com a própria vida, não estão certas se querem realmente morrer. Segundo o manual, “Um dos muitos fatores que podem levar um individuo vulnerável a efetivamente tirar sua vida pode ser a publicidade sobre os suicídios. A maneira como os meios de comunicação tratam casos públicos de suicídio pode influenciar a ocorrência de outros suicídios”. No manual de prevenção ao suicídio para a mídia existem varias recomendações sobre como noticiar um suicídio. Um dos pontos importantes é tentar diminuir o sensacionalismo da noticia, a cobertura deve ser minimizada até onde seja possível. Porém este suicídio foi muito divulgado. Para diminuir o sensacionalismo deve evitar colocar fotos do falecido, da cena do suicídio e do método utilizado. Neste artigo tem um vídeo mostrando a escola e um desenho mostrando como ocorreu o incidente nos mínimos detalhes, que também é algo a ser evitado.
Segundo o manual da OMS, a escolha entre divulgar ou não um determinado suicídio leva em consideração a atipicidade do fato, que envolve uma pessoa, um lugar ou método particulares. Além disto, o manual coloca que o fato não pode ser colocado como inexplicável ou explicado de maneira simplista, visto que sua causa normalmente é uma interação complexa de diversos fatores. Ocorre que esse tipo de cobertura midiática pode favorecer a