Prevalência de depressão em idosos que frequentam centro de convivência

O artigo relata o estudo voltado à prevalência de depressão em idosos que frequentam centros de convivência. Dados de uma pesquisa feita em três cidades diferentes do estado do Rio de Janeiro apontam que a porcentagem de sintomatologia depressiva foi em grande número constatada em populações com baixo poder aquisitivo, que podem estar relacionadas à falta de serviços especializados a população idosa, quando se compara a outros países.
Depressão é uma doença caracterizada comum em qualquer faixa etária, todavia sendo mais recorrente entre os idosos afetando diretamente a qualidade de vida. Nesse caso, o idoso se mostra insatisfeito perante algum serviço de assistencialismo recebido, o que pode interromper seus hábitos e com isso reduzir seu poder aquisitivo, principalmente quando são impossibilitados de trabalhar. Com isso há uma expectativa de vida menor quando a depressão se relaciona com doenças somáticas e, em alguns extremos, casos de suicídio.
Nesse estudo, foram avaliados idosos que frequentavam grupos de convivência de Taquaritinga, em Brasília, em fevereiro de 2001. Eram cinco grupos de idosos com 60 anos ou mais, no total, 118 idosos divididos em grupos por faixa etária com intervalos de cinco anos. Utilizaram questionários com quinze perguntas a fim de classificar os dados obtidos dentro da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage.
Segundo os dados coletados, 31% dos idosos tinham depressão, sendo 5% destes caracterizados com depressão grave e 26% com depressão leve ou moderada. Notou-se que não houve diferenças significativas no número de indivíduos com depressão ligados à faixa