Preservação da água

Cerca de 80% do corpo humano é composto por água. Dela depende o bom funcionamento do corpo, uma vez que atividades como circulação e respiração também dela necessitam para acontecer. Além disso, a sobrevivência de animais e plantas depende da água: ela é essencial à existência e manutenção da vida na Terra. Mas, ainda que esse recurso natural seja, reconhecidamente, um dos mais abundantes no planeta, menos de 3%, de aproximadamente 70% que cobrem a superfície terrestre, correspondem à água doce, necessária aos seres humanos e à grande parte de outros seres vivos - sendo que a maior parte desses 3% está concentrada em geleiras, incapacitada para o uso.
No conceito de sustentabilidade, a palavra de ordem é “equilíbrio”, numa tentativa de aliar interesses econômicos e preservação ambiental sem acarretar grandes perdas para nenhum dos lados. Menos de 3% é o percentual de água responsável pela manutenção da vida no planeta. Subtraindo desse valor o desperdício e a poluição ocasionados por atividades humanas, por quanto mais tempo será possível continuar com esse padrão de consumo sem se preocupar com o futuro?
A água recobre 70% da superfície terrestre. Em volume, estamos falando de 1,39 bilhão de quilômetros cúbicos. Mas com tanta água no planeta, por que nos preocuparmos em preservar os recursos hídricos?
A maior parte da água do planeta está nos oceanos, ou seja, 97,2% é água salgada. Apenas 2,8% é água doce. Dois terços desta quantidade está congelada, restando menos de 1% de água doce acessível, ou relativamente acessível. A água no mundo:
• 97,2% Salgada
• 2,8% Doce (1% acessível)

O grande problema é que essa quantidade de água não vai aumentar, diferente do número de habitantes, que não para de crescer. Outra questão a se considerar é que a água não está uniformemente distribuída pelo planeta. Mesmo o Brasil, que possui entre 12% e 14% de toda a água doce do mundo, precisa dedicar esforços para preservar a água e não sofrer com a escassez